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Fala-se na mídia, em notinhas plantadas por Reinaldo Pitta, empresário de Alan Kardec, que a compra dos diretos do atleta pelo Palmeiras esbarra, mais do que nos valores, altos R$ 12,5 milhões, no acerto salarial.

É uma meia verdade.

Kardec foi um desastre no Benfica, e o clube português quer se livar do atleta a todo custo, razão pela qual já aceitou parcelar os valores da negociação.

O problema, verdadeiro, é a comissão dos intermediários.

R$ 1,2 milhão, acrescidos de 20% sobre os salários do atleta, segundo informações, pagos fracionadamente, por fora, diluído nos vencimentos, para que não chame a atenção dos conselheiros.

São estes os valores que encarecem e emperram, até o momento, o acerto salarial com o Palmeiras.

Vale lembrar que Pitta, o mesmo que já dividiu cela na cadeia com Emerson Sheik,  já levará outros R$ 1,2 milhão do Benfica, estabelecendo a mão dupla de comissionamento.

Desnecessário dizer que esse tipo de pagamento, camuflado no salário, além de pratica usual no submundo futebolístico, costuma remunerar, também, sem alarde, o diretor que participou da negociação.

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