Não há dúvida, diante dos fatos levantados durante todo o dia de ontem, que serão novamente explicados, a seguir, que o paulistinha está marcado pela irregularidade.
O Linense, não o Penapolense, deveria ter jogado no estádio do Morumbi contra o São Paulo.
Assunto que já era de conhecimento das duas equipes, e também da FPF, antes do apito inicial.
Todos se calaram.
A Penapolense, por razões óbvias, o Tricolor, por achar que não deveria se meter, o Linense, ainda com medo, e a FPF, porque tem gente com os hábitos de Del Nero no comando.
Resta saber que atitude tomará a equipe de Lins, prejudicada não apenas esportivamente, mas também, financeiramente.
Resumindo: a Penapolense jogou contra o Corinthians, no dia 16 de março e contra o Ituano, no último final de semana.
Em ambos os casos escalou, de maneira irregular, o jogador Índio, inscrito na CBF como atleta do Vasco da Gama, desde o dia 14 de março, após decisão do Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro.
Perdendo os pontos previstos pela legislação, sete (quatro pelo confronto contra o Timão – um do empate e três da punição – e três pela partida contra o Ituano), o clube de Penapolis cairia na tabela, abrindo vaga para o Linense, alçado a segunda colocação.
A questão é que, se antes o São Paulo se omitiu, por conveniência, agora, após perder a classificação, sendo diretamente prejudicado, deve se movimentar no caso ?
Há diferença, antes que ilações sejam feitas, com o caso da Lusa.
Desta vez a irregularidade estava publicada no BID da CBF, diferentemente do outro caso, em que o clube palista foi comunicado da suspensão de Heverton, oficialmente, três dias depois.
Um pepino grande a ser descascado por Marco Polo Del Nero, que não pode ficar sem solução.
Resta saber, apenas, se os clubes citados terão interesse em levantar o assunto, às vésperas da eleição da CBF, sabedores de que as represálias dessa gente costumam ter alta dose de “vingabilidade”, como diria o treinador Tite.