gobbi padre

Nas últimas semanas, um dos assuntos que mais gerou polêmica no Parque São Jorge foi o despacho, assinado pelo Prefeito Fernando Haddad (PT), com anuência da diretoria do Corinthians, transferindo o direito de uso do terreno de Itaquera, local em que está sendo construído o “Fielzão”, para a empresa BRL Trust, verdadeira dona do empreendimento.

Alexandre Husni, antes alinhado com a atual gestão, cobra agora, junto com outros conselheiros, a documentação da operação.

Há claros indícios de irregularidade.

Pelo Estatuto do Corinthians, o terreno somente poderia ser cedido, após aprovação do CORI, do Conselho Deliberativo e, por fim, de Assembléia Geral de Associados.

Nada disso aconteceu.

Questionado, o diretor financeiro Raul Corrêa da Silva dissimulou, disse que houve a aprovação do CORI, mesmo contrariando o testemunho de membros do órgão, e também das Atas divulgadas.

Para eximir essa dúvida, nos próximos dias, conselheiros alvinegros solicitarão as fitas das reuniões – todas gravadas.

E prometem fazer de tudo para reverter a operação, que os atuais dirigentes alvinegros alegam ser necessária para que a CAIXA intermedeie o “lendário” empréstimo do BNDES.

Dinheiro que, por sinal, com as obras já pagas pela ODEBRECHT, beneficiaria muito mais a construtora, que amortizaria parte da pendência, do que propriamente o clube, que apenas trocaria de credor.

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