neymar

Nos últimos dias, o jogador Neymar vem atirando contra tudo – e todos – que, acertadamente, criticam a conduta de seu pai na negociação realizada, vale a pena ressaltar, às escuras, com o Barcelona.

Mentiras foram contadas, dinheiro, não contabilizado, e figuras absolutamente enlameadas do submundo esportivo ficaram ainda mais milionárias.

Tem razão, em parte, do que fala sobre LAOR, mas, somente fazê-lo após as criticas do dirigente a seu complicado pai, soa como revanchismo.

Até porque, é difícil acreditar que o jogador não saiba que, na reunião decisiva para que o negócio fosse fechado, LAOR dividiu mesa do restaurante com Sandro Rosell, Wagner Ribeiro e Neymar (pai), todos em claríssima harmonia, no pior sentido da palavra.

“Se ele pensou que meu pai era burro, se enganou muito!”

“Se ele [pai] ganhou milhões, qual o problema? Ele trabalhou e não ficou esperando nada cair do céu”

Neymar, nas declarações acima, retiradas de seu desabafo público nas redes sociais, em clara exaltação à imoralidade, demonstra, aliás, como ocorre em grande parte dos lares brasileiros, ser um jovem criado na doutrina do ‘mundo é dos espertos”, lições que comprometem, quase sempre, o caráter do filho de pai “malandro”.

Alguns, com o tempo, e a distância do “professor”, as vezes conseguem evoluir, conhecendo ética, respeito e moralidade, outros, coitados, apesar de até se dar bem na vida, continuam condenados a ser vazios em sua essência.

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