gobbi

Poucas vezes se viu, numa reunião de conselheiros do Corinthians, um presidente tão cabisbaixo, devastado, sem forças, como o delegado Mario Gobbi, segunda-feira passada, no CORI.

Nem Dualib, no auge dos problemas, demonstrou tanta fraqueza.

Gobbi chorou e disse estar sendo traído.

Deixou absolutamente clara a referência ao ex-presidente Andres Sanches e seu grupo, antes aliado, agora desafeto, a quem acusou, também de maneira subliminar, de orquestrar a invasão de “organizados” no CT do clube.

“Vou sair daqui como um presidente digno, saberei me comportar como ex-presidente”, desabafou, ainda no ataque.

Na verdade, não vai.

Ou alguém acredita que sua passagem no departamento de futebol, com Sanches de presidente, e agora no comando máximo do clube, agiu com inocência enquanto o balcão de negócios capitaneado pelo treinador Mano Menezes – seu protegido – rolava solto, período em que o clube contratou mais de 100 jogadores, e que, agora, com menos dinheiro, parece se repetir, em menor proporção, mas com a mesma nebulosidade ?

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