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A FOLHA de hoje divulga que os donos do banco BVA tentam, desesperadamente, transferir os mais de R$ 4 bilhões de dívidas da instituição para outra empresa, que negociaria as pendências entre os credores.

Entre os lesados está o Fundo Patriarca, gerido pela BRL TRUST, proprietária, no papel, do ‘Fielzão”, estádio tratado pela imprensa como do Corinthians.

“A rentabilidade do BVA era acima do mercado. Não houve nenhum sinal de que a empresa ia mal. Em 2012, chega a notícia da intervenção. A administradora (BRL Trust) em vez de ser proativa, foi reativa. Depois a administradora diz que não poderia fazer nada”, afirmou o advogado dos fundos Márcio Tadeu Guimarães Nunes, em recente entrevista ao UOL, que citou o estádio na ação por ser gerido pela empresa.

O Fundo Patriarca alega ainda que funcionário importante da BRL TRUST exercia atividade também no BVA, e, portanto, sabia da situação crítica do banco, enganando, por consequencia, os investidores.

Recentemente os bens da BRL TRUST foram penhorados, entre eles as cotas da empresa no estádio, mas depois liberados por liminar.

Situação que pode ser revertida, a qualquer momento, ou agravada ainda mais após o julgamento do mérito da questão.

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