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Raul Corrêa da Silva é Diretor de finanças do Corinthians há três gestões, duas, uma delas mandato “tampão”, de Andres Sanches, e, agora, do delegado Mario Gobbi.

Quando assumiu seu cargo no clube, a dívida beirava os R$ 60 milhões e era tratada como impagável pelo próprio, e também por Sanches.

Hoje, anos depois, está próxima dos R$ 400 milhões, incluindo dívidas fiscais, mas sem contar as do estádio.

Desde então criou-se um procedimento no setor financeiro alvinegro, temerário, quase que uma cultura do calote.

“Se deve é porque tem crédito”, chega a dizer Raul, em algumas de suas entrevistas.

Na última semana, pesquisamos o comportamento do dirigente alvinegro, que diz ser candidato à presidência, em sua vida, tanto privada, quanto empresarial, no intuito de traçar um paralelo com seu comportamento dentro do clube.

Matamos a charada.

Os hábitos, digamos, “caloteiros” de Corrêa, são contumazes, e, certamente, influenciam suas decisões no Corinthians.

Desde 2008, por exemplo, deixa de pagar quantias irrisórias – para seu padrão de vida – de impostos, entre eles IPTU, para fazê-lo somente quando cobrado judicialmente.

Em 2008, R$ 1.474,62;

2009: R$ 4.250,76;

2010: R$ 5951,02;

2011: R$ 6.653,79;

2012: R$ 2.058,97

Os números do calote de 2013 ainda não constam no sistema, talvez porque o provável processo esteja em vias de instauração.

Há dezenas de cobranças, outras, também relacionadas a impostos, em desfavor de suas empresas, que, a bem da verdade, são pagos, a posteriori, mas sempre no sistema: “calote” antes, pagamento, com juros, depois, na Justiça.

É certo que cada qual sabe bem onde o próprio calo aperta, porém, se Raul acha correto utilizar-se desse tipo de subterfúgio em sua vida pessoal (quem somos nós para julgá-lo ?), não deveria fazê-lo num clube privado, em que o dinheiro, nem em parte, lhe pertence.

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