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Desde os tempos em que ocupava o cargo de diretor de futebol do Corinthians, Mario Gobbi, atual presidente do clube, sempre fez das tripas coração para “ajudar” o treinador Mano Menezes, e seu empresário, Carlos Leite, a terem seus “desejos” atendidos.

Não seria diferente, agora.

Mesmo após se tornar o treinador com resultados mais expressivos da história alvinegra, bastou um período curto de má-fase – que perto do atual é um verdadeiro paraíso – para que Tite fosse descartado e os amigos do presidente reconduzidos ao clube.

Porém, diferentemente do período de sua primeira passagem, quando mais de 100 jogadores fora negociados, a grana do Timão anda curta, limitando, por consequencia, as oportunidades.

Recentemente, Mano retirou do ostracismo o jogador Ibson, escalando-o como titular numa partida apenas, suficiente para, no final de semana em que se fechava a janela européia, facilitasse sua negociação para o Bologna, da Itália.

Não deve ter sido por acaso.

Agora, com Jadson encostado no São Paulo, Mano recebeu pedido de “ajuda” de Carlos Leite, sócio “oculto” de Bruno Paiva no agenciamento do atleta, para inseri-lo numa troca com Alexandre Pato, em desgraça no Timão.

Gobbi, é claro, não se negou a facilitar, novamente, a vida dos amigos.

O mandatário do Corinthians recorreu a Carlos Miguel Aidar, candidato a presidente do São Paulo, que teria ajudado a convencer os dirigentes do clube a fechar a transação.

A ligação de ambos é bem antiga.

Foi pelas mãos de Aidar que Mario Gobbi tornou-se policial e, posteriormente,  delegado, para infelicidade dos órgãos de correção da polícia civil de São Paulo, principalmente no período em que prestou serviços ao DETRAN.

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