Após o rompimento do Cruzeiro, e do Palmeiras, com as facções criminosas “organizadas” que se diziam torcedores de seus clubes, abriu-se o caminho para que outras agremiações tomassem decisão semelhante.
Chegou o momento, com o caso de extrema violência ocorrido no Corinthians, de todos aderirem a essa ideia e procedimento.
Não tem segredo, basta impedir a utilização do símbolo do clube pelas “organizadas”, e vender ingressos apenas pela internet, com lugares marcados, e salteados, para a “morte” financeira dessa gente ser declarada, meses depois.
No caso do Timão, então, e também do Internacional, em que seus planos de “Sócios Torcedores” praticamente garantem lotação dos estádios, manter vinculo com essa gente é inaceitável, e só existe por fatores políticos, nada ligados ao futebol.
É quase unanimidade popular o desejo de ver os estádios tomados por torcedores comuns, sem a presença dessas facções, verdadeiros soldados de dirigentes, e arrecadadores de recursos para a criminalidade.
Não é crível, e, provavelmente, foi efetuado com critérios equivocados, o estudo do professor Maurício Murad, dizendo que apenas 7% dos frequentadores de “organizadas” insistem no terror.
Basta uma visita às suas sedes, verdadeiros antros de criminalidade, em que o tráfico de drogas, roubo de cargas, receptação de produtos e até ostentação de armas de fogo são explicitas, além doutra passadinha ao setor de arquibancadas onde essa gente costuma ficar, em que 80%, 90% dos presentes, além de praticar crimes, passam o jogo inteiro em busca de viabilizar seus atos de violência.
É impossível acabar com as “organizadas” pelo fechamento comercial, ou por punição, como vinha ocorrendo, mas, tirando suas razões de existir, ou seja, o vínculo com os clubes, o bolso será fator predominante para suas respectivas falências.
No caso dos “Gaviões”, há quem diga: “mas eles receberão verba do carnaval”.
Não é verdade.
Só recebem por que se utilizam do simbolo do Corinthians, unica maneira de obter algum valor.
Sem poder utilizá-lo, odiados que são, “morrerão” de fome, lentamente, em pouco tempo, para alegria do que prezam pela honestidade.