Em recente jantar da Confraria Churumelas (90% do grupo, se não mais, formado por associados do Corinthians), realizado no restaurante Mr. Chiken, chamou a atenção o clima de “começo de namoro” entre oposicionistas do clube e recém desgarrados da gestão Mario Gobbi.
De um lado, Roque Citadini, Fran Papaiordanu, Emerson Piovesan, e seguidores, do outro, líderes do grupo de Andres Sanches, entre eles, André Negão e Valdir Coxinha.
Em comum, críticas vorazes à atual administração do Corinthians.
Causou estranheza o não comparecimento de Osmar Stabile, e seu grupo, oficialmente ligado aos oposicionistas, dando margem a especulações de que estaria, talvez, em dúvida sobre os caminhos a serem seguidos, politicamente.
Paulo Garcia também não foi, mas apenas porque está de férias, nos Estados Unidos.
Logo após o encontro, frases de alguns participantes, publicadas em redes sociais, deram ainda mais margem a especulações de que um novo grupo político estaria em formação no Parque São Jorge.
“Nova base aliada ainda faltam muitos companheiros que se ausentaram por motivos particulares companheiros estes legítimos e tradicionais corinthianos.”, disse Fran Papaiordanu.
André Negão, em conversa pelo facebook com Marcio “seboso”, também ligado a Andres Sanches, ao ser questionado sobre a reunião, declarou:
“Vou falar uma coisa, estou atras de voto, do nosso lado, agora, só sobrou o meu amigo, meu irmão, Andrés. Estou trabalhando”.
É, sem dúvida, uma declaração explícita de rompimento com a atual administração do clube.