Impressão

O clima de desconforto na festa que celebrou os dez anos do grupo “Renovação e Transparência”, de Andres Sanches, com os adeptos da gestão Mario Gobbi – agora inimiga – era perturbador.

Tinha-se a impressão que qualquer fósforo riscado poderia ocasionar problemas no local.

O grupo “corinthianos obsessivos”, formado pelo Dr. Sergio Alvarenga, Felipe Ezabella, entre outros, que antes beijava os pés de Sanches, e agora nem com Gobbi parece se dar bem, sequer compareceu, embora, no passado, houvesse sido atuante no referido movimento.

Já o atual presidente do clube, Mario Gobbi, obrigado pelo cargo que ocupa, enfrentou o constrangimento, e, mesmo com sorriso amarelo, chegou até a discursar.

Porém, nada foi mais ridícula, e injustificável, do que a presença do Dr. Jorge Kalil, vulgo “totó”, que fez questão, ainda, de se colocar ao lado do presidente alvinegro durante a explanação, como se fosse alguém com a importância que nunca teve.

“Totó”, assim como agem os cachorrinhos sem pedigree, mesmo após ter sido expulso de seu cargo na gestão Dualib exatamente pelo grupo que aniversariava, sob acusações gravíssimas, inclusive de ser “laranja” da neta do ex-presidente, “latiu” na oposição por alguns anos, mas, esfomeado, na sequencia, lambeu as mãos de quem lhe humilhou, assim que o primeiro prato de ração lhe foi oferecido.

Ultrapassou todos os limites do constrangimento, pelo menos os do que um cidadão, minimamente honrado, suportaria.

Mais até do que na época em que implorou para não ser preso, após ameaçar o Dr. Romeu Tuma Junior, a mando da MSI, de um telefone do Hospital São Luiz, acreditando que permaneceria no anonimato.

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