love vagner

No dia 01 de outubro de 2010, a diretoria do Palmeiras acertou pagar R$ 570 mil, a título de comissionamento, ao jogador Vagner Love, disfarçando a transação num contrato de “sublicenciamento de direitos de personalidade”, assinado com a empresa VV Participações, que tem o próprio atleta e sua irmã como proprietários.

Pelo acordo, 11 parcelas deveriam ser quitadas, sendo a primeira delas em 14/01/2010, e as demais todos os dias 06 de cada mês.

O clube honrou apenas as seis primeiras, com atraso, ocasionando um débito, entre o que ficou pendente e os juros previstos no contrato de R$ 265,4 mil.

Sem dar bola para o que estava escrito, dirigentes palmeirenses, no dia 18/01/2011, depositaram o valor integral, sem os juros, de R$ 220 mil, dando como liquidada a contenda.

Vagner Love ingressou com Ação contra o Palmeiras, cobrando a diferença, R$ 45,4 mil, acrescidos de correções, e venceu, na primeira instância.

Coube ao Verdão ingressar com recurso, porém, de maneira inábil, perdeu novamente.

Advogados do clube alegaram que somente não quitaram o montante, e, quando pagaram, o fizeram com atraso, porque o acordo entre as partes previa que o depósito somente poderia ser efetuado se Vagner Love apresentasse, cinco dias antes do vencimento das parcelas, os documentos fiscais referentes.

De fato, não foram apresentados, porém, por ter realizado os pagamentos mesmo assim, e não ter alegado na lide dos embargos, previamente, essa argumentação, não poderia ser passível de julgamento, dando, novamente, vitória jurídica ao jogador.

Ou seja, o clube foi vítima de incompetência administrativa e também jurídica, num departamento chefiado, à época, pelo lamentável Piraci Oliveira.

Razão pela qual, além da barbaridade de ter que pagar comissão a um jogador que, em tese, seria seu funcionário, o Palmeiras terá, também, além de engolir o vexame jurídico, pagar a diferença dos valores, e, ainda, custas do judiciário, entre outros prejuízos.

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