O MP-SP posicionou-se de maneira correta em seu entendimento de que o Estatuto do Torcedor – uma Lei Federal – se sobrepõe a uma simples regulamentação esportiva, superdimensionada em importância pelos interesses dos políticos que se acham juristas do STJD.
Até ai, partiu-se para o óbvio, ou seja, o pedido de reversão da indevida penalização da Portuguesa pela CBF.
Resta saber agora se o MP-SP, passado o período de holofotes, se manterá firme na defesa de seus posicionamentos, exigindo o cumprimento da Lei e também a punição de seus transgressores.
A dúvida paira na cabeça de muitos porque, em caso contrário, não seria a primeira vez que a promotoria iniciaria um embate com o pé no acelerador para depois de duas ou três voltas em salas de reuniões, pisar no freio, sem aviso prévio, no meio de uma reta.
A grande questão é: a Lei precisa ser cumprida e aplicada de maneira racional.
E seus transgressores, CBF, STJD, além doutros interessados, que se virem para minimizar os efeitos esportivos de suas próprias lambanças.