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O ex-presidente do Corinthians, Andres Sanches, divulgou, com a ajuda do jornal “Lance!”, que suou sangue para economizar R$ 100 milhões nas obras do “Fielzão”.

Delírio absoluto.

Por razões óbvias, a declaração foi publicada como verdade, sem questionamentos, evitando assim o constrangimento entre parceiros.

A única ação próxima da “economia” foi a adoção de entulho oriundo das obras do rival Palmeiras, sem que, porém, um centavo sequer tenha sido reduzido do orçamento apresentado pela Odebrecht.

Andres não falou na entrevista, nem foi questionado, sobre o que, de fato, nada tem a ver com contenção de despesas, mas, diferentemente do discurso adotado na referida matéria, pode ser comprovado com farta exposição de documentos.

Desde os empréstimos pontes realizados junto aos bancos Bradesco e Santander , que, somente entre juros e multas oneram o Corinthians em mais de R$ 120 milhões, até a última tomada de recursos, – R$ 50 milhões – disfarçada em ações de debentures realizada fora do controle do Conselho Deliberativo alvinegro.

Esse, alias, é o “pulo do gato”.

Todas as operações financeiras – milionárias – que tem o Corinthians como responsável final de pagamento, estão sendo efetuadas por terceiros, desde a empresa Arena Itaquera S/A, passando por Odebrecht e também pelo FUNDO ARENA II.

Ou seja, o caixa do clube está sendo duramente comprometido sem que se necessite de autorização do Conselho, ou até mesmo à margem do conhecimento do órgão.

Uma ação temerária, que beira a malandragem, sem nenhum controle e que, certamente, ocasionará dissabores difíceis de serem contornados no futuro.

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