andres negão e dualib

Assim que o período eleitoral da CBF, em abril, ficar para trás, o ex-presidente do Corinthians, Andres Sanches, voltará suas forças para retomar totalmente o poder dentro do clube.

Tentará conseguir apoio – algumas reuniões já foram realizadas – para modificar o Estatuto alvinegro, que, hoje, não permitiria sua candidatura.

Utilizará o conselheiro André Negão, seu braço direito, como autor da proposta, resguardando-se com discurso contrário, para não ser atingido em caso de revés.

O candidato Roberto “da Nova” Andrade, a princípio apoiado pelo grupo, além de não decolar, tem dificuldades em agradar os diversos conselheiros que, na eleição passada, conduziram os atuais gestores ao poder.

Essa manobra, tudo indica, encontrará a natural resistência de oposicionistas, mas pode, eventualmente, ser rejeitada por quem, no passado, era só elogios ao ex-presidente, entre eles os membros do grupo denominado “corinthianos obsessivos”, que almejam atingir o poder.

Uma verdadeira guerra de foice para assumir um clube que, nos anos que estão por vir, terá enorme dificuldades para administrar uma dívida que já ultrapassa R$ 400 milhões, sem contar a obrigação de pagar a bilionária conta do estádio em Itaquera.

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