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Dr. “Porta de STJD”, como é conhecido Osvaldo Sestario, o advogado que, deliberadamente ou não, pode ter mudado a história do Brasileirão 2013, tem histórico conhecido de favorecimentos a si e a seu grupo, patrocinados pela CBF.

Ser pago pela entidade que rege o futebol nacional para advogar (?) – gratuitamente – para todos os times da séries B, C e D do Brasileirão, além dos mais necessitados da A, são apenas parte dos benefícios adquiridos pelo profissional.

Sestario tem um sócio com quem divide todo o dinheiro auferido nas mais diversas operações.

Há quem diga que 10% do montante seria destinado ao “caixa 2” da CBF.

Fato é que, além do já conhecido “esquema” de advogar para os clubes, existe também uma espécie de “confraria” que comanda as Ações Judiciais de cobrança dos “mecanismos de solidariedade” dos clubes, ou seja, o dinheiro a que os formadores de atletas tem direito a receber, indefinidamente, enquanto o jogador for transacionado no futebol.

Em média 5% do valor total do negócio.

“Artigo 21. Mecanismo de Solidariedade  Se um Profissional for transferido antes do termo do seu contrato, qualquer clube que tenha contribuído para a sua educação e formação receberá uma percentagem da compensação paga ao clube anterior (contribuição de solidariedade). As disposições relativas às contribuições de solidariedade constam no Anexo 5 do presente Regulamento.”

Esse procedimento tem a participação de funcionários da CBF, que fornecem informações privilegiadas das referidas transações aos advogados, que deveriam, antes, ter sido repassadas às Federações, para depois os clubes serem avisados.

Forma-se, então, uma espécie da cartel, que inviabiliza a atuação doutros profissionais do Direito, já que os clubes são contatados pela turma de Sestário, e coagidos, com a utilização do nome da CBF, a contratá-los.

Qual Federação – ou clube – teria coragem de negar um pedido, implícito, da entidade ?

Facilitam a ação da dupla referida, os seguintes funcionários da CBF:

– Eduardo Quadros, o Duda;

– Cristina;

– Dr. Amilar e Dr. Normando, do jurídico da CBF

– Luiz Gustavo Vieira de Castro – diretor de registros da CBF – desde os tempos de Ricardo Teixeira envolvido em denúncias – como as dos casos Junior e Sheik, comprovadas pelo blog – de falsificação de transferências de jogadores.

Assim que um atleta é negociado no exterior e a informação chega na CBF, os funcionários Duda e Cristina, além do advogado Amilar, recebem as cópias das documentações, inclusive passaporte do jogador.

Na sequencia, são contatados os advogados do “esquema”, liderados por Osvaldo Sestario, que se encarregam de ligar para as Federações, que detém o direito do recebimento, “oferecendo” seus serviços.

Pela Lei, se os clubes não forem notificados a tempo de solicitar o mecanismo de solidariedade, 100% do montante é destinado aos cofres da CBF.

Ou seja, a informação, a manipulação e os contatos a serem feitos ficam a cargo de três pessoas, que, de acordo com a conveniência, decidem os destinos dos recursos, que nem sempre são reclamados.

sestario e fred

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