oposição corinthians 2013

Em litígio dentro de seu próprio grupo, os atuais gestores do Corinthians começam a se preocupar, desde já, com os rumos a serem tomados nas próximas eleições alvinegras.

O grupo de oposição, que nas últimas eleições, mesmo com as conquistas do futebol e o fator Ronaldo Fenômeno, conseguiu relevantes 40% dos votos nas urnas, manteve sua composição principal, ampliando ainda suas fileiras com alguns descontentes com a administração do delegado Mario Gobbi.

Se antes, a situação atual do grupo que detém o poder no Corinthians parecia confortável, hoje as coisas são bem diferentes.

As dívidas continuaram a crescer de maneira galopante.

Há dúvidas sobre se a metodologia orquestrada para financiar o estádio foi a mais adequada para a saúde financeira do clube, e, mesmo a construção, que poderia servir de trunfo eleitoral, é mais tratada no Parque São Jorge como obra do presidente Lula, do que de qualquer gestor alvinegro.

Com o futebol em baixa – mesmo sendo o clube que mais recebe dinheiro em cotas de tv, etc. – evidencia-se ainda mais os problemas da atual diretoria, que insiste em manter parceria, por exemplo, com um treinador ligado a empresários da bola, dispensando, sorrateiramente, o profissional que mais honrou as tradições corinthianas.

Demonstrando algum receio com a aparente solidez do grupo oposicionista, que tem sido visto – e fotografado – em diversos eventos, com todos os “cabeças” se confraternizando, a atual diretoria alvinegra tenta decifrar qual será o nome a ser lançado pelos adversários no próximo pleito.

Paulo Garcia ? Osmar Stabile ? Roque Citadini ? Fran Papaiordanu ?

Muitas são as especulações, embora, na verdade, não exista definição, nem resposta, aos questionamentos.

Lançou-se, então, na famosa, porém não declarada “parceria” dos gestores alvinegros com o jornal “Lance!”, um balão de ensaio, assinado pelo jornalista Bruno Andrade – ligado aos “Fora Dualib”, membros da atual diretoria – em que se afirmou, com todas as letras, que os candidatos a Presidência do Corinthians já estavam definidos, um ano antes do pleito.

Seriam, segundo o jornalista, Roque Citadini, pela oposição, e Roberto “da Nova” Andrade, pela situação.

A intenção, clara, é a da especulação, sentindo a repercussão de uma possível disputa entre os dois nomes, ou mesmo, tentar desgastá-los, para que se possa colocar outros no lugar.

Definição verdadeira dos candidatos somente no final de 2014 – em que os dois citados são nomes, entre outros, em pauta – quando as águas já tiverem passado sob a ponte, guiando os caminhos a serem seguidos pelos que desejam lutar pela presidência do Corinthians.

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