bom senso fc

Entre as revindicações – justas – que o Bom Senso FC tem trabalhado para implementar no dia a dia do futebol brasileiro, há duas lutas importantes que precisam ser inseridas na agenda das manifestações.

Ontem, a CBF anunciou que abrirá mais duas vagas para jogadores estrangeiros atuarem no Brasil, passando, então, o limite de três para cinco, numa mesma súmula, sem limite para contratação, desde que não ultrapassem os cinco inscritos numa mesma partida.

Será um duro golpe nas categorias de base das equipes – que hoje, quase mortas, quando não servem aos interesses de empresários acabam por exportar seus melhores valores ainda meninos – e uma desvalorização preocupante para o atleta profissional do Brasil.

Há tempo ainda de reverter a ação antes que ela passe a valer já no início dos estaduais.

Outra luta, absolutamente necessária, mas que, certamente, ocasionará protestos dentro do próprio Bom Senso FC, é a necessidade, urgente, de acabar com a figura do empresário nas transações de futebol.

Clubes e jogadores não necessitam de intermediários para negociar o que lhes é de direito.

A única explicação para a manutenção desse sistema é o apoio a corrupção.

Ou seja, jogadores e dirigentes precisam levar um “por fora” nos negócios e o fazem – sem alarde e rastros – depositando as quantias nas contas dos referidos empresários

Encarecem o futebol, roubam os clubes e permitem a promiscuidade sem limites dos dias atuais.

Resta saber se os principais líderes do Bom Senso FC, atletas de ponta, todos beneficiados pelo sistema descrito, terão coragem de cortar da própria carne para o bem do futebol brasileiro, deixando de ser sócios ocultos, que são, de dirigentes e agentes do esporte.

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