Conselho do Palmeiras lava as mãos e Justiça deve decidir sobre desvio de dinheiro

Na última semana, após o triste acidente que vitimou dois operários nas obras do “Fielzão”, falou-se de todos, e com muitos, mas ninguém se lembrou de questionar os verdadeiros proprietários do “Fielzão”, ou seja, o FUNDO ARENA II.

São eles – com a majoritária BRL Trust –  os responsáveis pelo empreendimento, contratantes oficiais da Odebrecht, outra integrante da empresa.

Qualquer ação civil e criminal que possa surgir do episódio, necessariamente, terá que ser respondida pelo Fundo, que dispõe, de maneira temerária, da concessão dos bens alvinegros para sanear essas eventualidades.

Outro assunto esquecido, é que, a partir da assinatura do contrato com o BNDES, segundo Ata de Reunião do Conselho Deliberativo alvinegro, o Corinthians passa a ser sócio minoritário de outro fundo a ser criado, nos próximos dias.

Justamente o que pretende assumir as questões financeiras da Arena, como recebimentos de naming-rights, etc.

Serão os proprietários, Andres Sanches, Odebrecht, Caixa Econômica Federal e Corinthians.

Ou seja, três alinhados de um lado, e o clube de Parque São Jorge torcendo para que as decisões tomadas lhe sejam favoráveis.

Tudo, seja no caso do acidente, em que o Fundo II não foi questionado, e também na criação da nova empresa, à margem do conhecimento do público que se informa pelas mídias tratadas como expressivas do país.

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