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Há de ser ter muita responsabilidade, não apenas na busca pelos culpados no desastre que culminou na morte de dois trabalhadores nas obras do “Fielzão”, mas também em não sucumbir à pressão política pela retomada rápida dos trabalhos, situação que, se mal resolvida, pode ocasionar novos dissabores.

Porém, independentemente da culpa, o grande responsável pelo empreendimento, é o ex-presidente do Corinthians, Andres Sanches.

Seja nos acertos, como também nos deslizes, que, tudo indica, ocorreram no episódio.

É muito fácil capitalizar para si – como vem fazendo o ex-presidente alvinegro – a conquista de um estádio, fruto do trabalho de bastidores do ex-presidente Lula e sua ligação “corleônica” com Emílio Odebrecht, que faz da Empreiteira responsável quase um departamento de obras do Governo.

Até os problemas no contrato – muitos – são deixados de lado, encobertos pela suntuosidade da nova Arena, que faz turvar, pela beleza, o olhar para a verdade de muitos conselheiros alvinegros.

Se tem alguém que lucra – em todos os sentidos da palavra – com a construção do “Fielzão”, sem dúvida, é Andres Sanches.

Razão pela qual, quem assume o bônus, tem a obrigação também de absorver o ônus.

Toda e qualquer intercorrência relacionada às obras do estádio são de responsabilidade de seu gestor, no caso, o ex-presidente alvinegro.

Ele é o homem a ser cobrado.

Não por acaso, o atual gestor alvinegro, Mario Gobbi, que sempre se incomodou com os “holofotes” que Sanches atraiu para si, e não dividiu, com os atuais dirigentes, abandonou-o no momento do infortúnio, devolvendo o troco de uma conta pra lá de cara.

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