Macaco com microfone

Dentro da clara divisão existente no atual grupo que detém o poder no Parque São Jorge, dirigentes e conselheiros eleitos pela chapa “Renovação e Transparência”, observa-se claras diferenças.

A famosa turma do “apelido”, mais ligada a Andres Sanches, tirante seus líderes, que enriqueceram, recentemente, com negócios realizados no futebol, a grande maioria é “encabrestada” exatamente por possuir dificuldades financeiras, além de nítida pobreza intelectual.

Deixados de lado pela gestão de Mario Gobbi na escolha dos cargos diretivos, sentira-se “ultrajados”, e passaram a realizar intensa campanha contrária, a princípio, nos corredores do clube, posteriormente, orientados por seus “gurus”, também nas redes sociais.

Acostumados a apelidos, utilizam-se, de maneira jocosa, do termo “parças” de Gobbi, aos dirigentes alvinegros, mais alinhados com o presidente.

Uma variação chula, normalmente utilizada no meio da criminalidade – do qual são entusiastas – para a palavra ‘parceiros”.

Os “parças”, que tem em sua composição a turma dos “corinthianos obsessivos”, um ou dois estágios acima da pobreza intelectual rasteira dos “apelidados”, estão longe de ser “referencias” da inteligência, possuem melhor condição financeira, mas demonstram claro incomodo em ter que dividir espaço com o grupo que idolatra o presidente anterior

Moralmente, os agora divididos se equivalem, no “vale tudo” para se dar bem, embora, os “apelidados” possuam em sua composição a nata da ralé criminosa que habita o Parque São Jorge.

Interessante notar que, pelo menos no período do Mundial de clubes, a turma do “apelido”, com a conquista do título, tratou os denominados “parças” como “nossa diretoria”, agora, com a crise no futebol, referem-se aos mesmos como diretoria “deles”.

Nas redes sociais, os “apelidados” tem insinuado que os “parças” estariam municiando a imprensa contra o clube, vazando notinhas que criariam conflitos no elenco de futebol.

Comparam ainda o delegado Mario Gobbi – dos “parças” – com Andres Sanches – dos “apelidados”, dizendo que o primeiro não sabe agregar, enquanto o segundo, entende mais como funciona a política.

Ou seja, reverenciam o “toma-lá-dá-cá”, existente, de fato, nas duas gestões, mas explicito, na de Sanches, pelo qual foram amplamente favorecidos.

Acusações que são rebatidas pelo atual grupo gestor, que observa na turma do “apelido” muito mais proximidade com os hábitos de dizer pelas costas o que não conseguem falar pela frente, principalmente quando estão com as mãos ocupadas pela “cerveja” e o “churrasco” das mais variadas bocas livres do Parque São Jorge.

Facebook Comments