A Brookfield, empresa com hábitos “corruptores” tão contumazes, que a faz ser investigada até nos EUA por pagamento de propina, confessou ter feito o mesmo, ontem, a servidores municipais, num esquema divulgado, esta semana pelo MP-SP
Na maior cara de pau, afirma ser “vítima”, não beneficiada, pelo sistema.
Se realmente fosse idônea – e não é – a Brookfield teria denunciado ao poder público a primeira tentativa do que diz ser achaque, não aberto a boca somente após ser descoberta pela ação investigatória.
Recentemente descobrimos outra “vocação” da construtora, que é a de financiar processos de ONGs de moradores contra um clube de futebol, com assessoria de um vereador, Aurélio Miguel, que seria beneficiado em caso de desapropriação de alguns terenos no bairro do Morumbi.
Outra citada no processo, mas que ainda não assumiu os possíveis desvios de conduta, é a ODEBRECHT.
Absolutamente ligada aos desejos do Governo, tendo, inclusive, construído, de seus próprios recursos sem a menor perspectiva – legal – de ressarcimento, um estádio que abrigará jogos do time de coração do então presidente da República.
Ninguém se espantaria, portanto, se propinas tivessem mesmo saído do caixa da referida construtora para os fiscais do município.