dinamite

Em situação indigna de sua história no campeonato brasileiro, o Vasco da Gama vive tempos ainda mais complicados, administrativamente, nas mãos de um presidente desviador de dinheiro e adepto do “vale tudo” para se manter no poder.

A parceria com Carlos Leite no departamento de futebol, que luta para não ser rebaixado, beira a raia da indecência, com claro prejuízo técnico, financeiro e moral ao clube.

O treinador, Dorival Junior, por exemplo, é agenciado pelo empresário.

Mas a “amizade” com o agente proporcionou-lhe, digamos, outras benesses.

Lucas Silvestre, auxiliar técnico vascaíno, que ontem dirigiu a equipe no embate contra o Fluminense, além de filho do treinador, recebe R$ 100 mil mensais.

O preparador físico, Celso Resende, pasme, é cunhado de Dorival.

Além deles, outro empresário, parceiro de Leite, e, por coincidência, mais um membro da família do atual treinador, vira e mexe acaba realizando negócio com o Vasco.

Trata-se do também cunhado, e agente FIFA, Edson Codor, que levou ao clube, entre algumas mediocridades, o jogador Fernandinho, que saiu pela porta dos fundos, vaiado, mas com R$ 400 mil no bolso a titulo de rescisão.

Nada que seja, porém, ofensivo a Roberto Dinamite, presidente vascaíno, acostumado a beneficiar seus próprios parentes, que tem o cunhado Leonardo no cargo de assessor, recebendo R$ 25 mil mensais dos cofres do clube, com a difícil tarefa de atender telefones e receber emails.

Sem contar a Assembleia Legislativa, em que, como Deputado, Dinamite deu vida boa a seu filho Alexandre, também “assessor”, com salário de R$ 9 mil e a franquia da loja “Gigante da Colina”, no Norte Shopping, que vende produtos oficiais do Vasco da Gama, é disputada a tapa por empresários, mas foi concedida a Tatiana, também filha do presidente do clube.

Com a farra rolando solta, e a turma se esbaldando, a Série B acaba se tornando preocupação apenas do torcedor, verdadeiro defensor das causas vascaínas.

Facebook Comments