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Desde o início de sua gestão, embora, aparentemente, de boa vontade, o presidente Paulo Nobre vem se equivocando, e contrariando seu próprio discurso de campanha, ao tomar empréstimo bancário em seu nome, portanto com pagamento de juros, e repassando o montante ao Palmeiras.

É evidente que uma hora tudo isso se transformaria numa bola de neve.

Uma gestão minimamente capaz, deve trabalhar dentro do que arrecada, cortar os gastos desnecessários e crescer, posteriormente, dentro do padrão real, não gastando o que não tem para parecer saudável financeiramente.

Para piorar a situação, de maneira temerária, o COF do Palmeiras aprovou novo empréstimo ao clube, de um Fundo ligado ao Banco Votorantim, no valor de R$ 54 milhões, a juros de 1,05% mensais.

Sendo que parte do montante será utilizado para quitar a pendência com Paulo Nobre, que já ultrapassa os R$ 20 milhões – há quem diga que estaria próxima dos R$ 35 milhões.

Ou seja, juros em cima de juros.

E, pra variar, o novo empréstimo foi garantido pelo próprio Presidente, que, se tratado como o anterior, pode, daqui há algum tempo, ter que se valer de outro, numa sucessão de problemas infindáveis, que mascaram a verdade, e, inevitavelmente, se a gestão não conseguir estancar a sangria, podem levar a óbito financeiro os caixas palestrinos.

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