porco dinheiro

O atual presidente do Palmeiras, Paulo Nobre, foi mais um daqueles que, quando em campanha, prometeu fazer de tudo para apurar irregularidades e possíveis crimes cometidos contra o clube, além de punir exemplarmente os responsáveis.

Mas, como de costume, a mosquinha do poder voltou a atacar.

Aquela que obriga o gestor a fazer alianças com os investigados, em detrimento do clube, no intuito de conseguir apoio político para perpetuação própria, ou de seu grupo, no comando da diretoria.

Há diversos Inquéritos Policiais, bem conclusivos, além de fartos em provas, indicando maus feitos de ex-dirigentes, sendo abafados, neste momento, pela diretoria palestrina.

Três deles, os mais importantes, no 23º DP.

O que mais causa calafrios, e pedidos de “ajuda” em troca de apoio, é o IP de nº 860/10, composto por 11 volumes, englobando 22 pessoas, de 2004 a 2011.

São diretores envolvidos em negociações de jogadores, sonegação fiscal, evasão de divisas, lavagem de dinheiro e crimes outros, para dar, vender e até emprestar.

Se a diretoria do Palmeiras estivesse mesmo a fim de mexer no vespeiro, bastaria entrar em contato com o Promotor responsável pelo caso, Dr. Paulo Eduardo dos Santos, ou vasculhar o nº do processo no DIPO, que é 008.2987-94.2010.

Existe também o IP 1596/12, com nº DIPO 010.9550-57.2012, que pede providências e investigação sobre os dados do relatório da TORGA Consultoria, aquele, já publicado no Blog do Paulinho, que relaciona os pagamentos de comissões a empresários, e a utilização do Clube dos 13 para realizar os repasses, numa maneira de impedir que Conselheiros do Palmeiras soubessem da operação, com os dados maquiados e, por consequencia, não discriminados no Balanço.

Sim, é grave ! Muito grave !

Sem falar no IP nº 1447/12, também oriundo de documentos publicados por nosso espaço, que comprovaram os desvio de R$ 290 mil praticados pelos conselheiros Antonio Corcione, Francisco Bueno e também pelo ex-advogado de Arnaldo Tirone, Dr. Pedro Renzo.

A grande verdade é que Paulo Nobre tem a obrigação moral, e estatutária, de exigir o resultado final das investigações, para que o clube possa, ao invés de empurrara sua sujeira para debaixo do tapete, expô-la a seus associados e conselheiros, para que se possa afastar da vida do clube os saqueadores, impedindo ainda que novos fatos se repitam.

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