Corinthians e Grêmio empataram em zero a zero, no Pacaembu, pela primeira partida das quartas de final da Copa do Brasil.

O jogo, em si, foi duro de ser assistido.

Muitas faltas e quase nenhum futebol deram a tônica de uma primeira etapa que valeu apenas pela vontade das equipes.

O Corinthians ainda criou alguma coisa, sempre com Sheik, que cresce em jogos decisivos, enquanto os gaúchos preocupavam-se apenas em destruir as jogadas.

Aos 14 minutos a arbitragem prejudicou o Timão, quando Guerrero saiu livre na cara de Dida, mas o impedimento, inexistente, foi marcado.

Rodolpho salvou o Grêmio, em cima da linha, após desvio de Danilo em cruzamento de Douglas, aos 23 minutos.

Depois de alguns minutos de marasmo, Sheik, aos 36 e 40 minutos, levou perigo a Dida, num dos lances com o arqueiro tendo que rebater de manchete, evitando o gol adversário.

Tite retornou do intervalo com Ibson no lugar de Maldonado, no intuito de ter uma transição mais qualificada do meio campo para o ataque.

Por razões obvias, não conseguiu.

Com o jogo equilibrado, tanto na luta, quanto na falta de criatividade, Pato entrou no lugar de Guerrero, aos 15 minutos.

Vargas, aos 20 minutos, obrigou Cassio a se desdobrar, em cobrança de falta, na primeira oportunidade de gol da etapa final.

Três minutos depois, Vargas pegou bem rebote na entrada da área, mas o goleiro corinthiano defendeu, no meio do gol.

A essa altura, o Grêmio estava melhor um pouco no jogo, enquanto o Corinthians, errando muitos passes, demonstrava também algum nervosismo.

Não por acaso, Romarinho entrou no lugar de Douglas, apático, aos 31 minutos.

Renato Gaúcho respondeu, logo em seguida, colocando o atacante Paulinho, que substituiu a Vargas.

Depois Elano, aos 36 minutos, entrou na vaga de Barcos.

No final, o empate em zero a zero, levando-se em consideração o equilíbrio técnico das equipes, foi mais vantajoso para o Corinthians, que se classificará com qualquer resultado igual, desde que sejam marcados gols, no jogo de volta.

Embora, com opinião diferente, Renato Gaucho tenha demonstrado absoluta satisfação com o placar, acreditando, e muito, no poder de fogo da sua equipe em Porto Alegre.

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