Se não for socorrido "Fielzão" se aproxima de vexame histórico

O Secretário de Desenvolvimento de São Paulo, Eliseu Gabriel, garantiu à FOLHA que parte dos CIDs que a Prefeitura disponibilizou para a construção do “Fielzão” devem ser liberados ainda esta semana.

R$ 125 milhões.

Cerca de R$ 30 milhões a mais do que a primeira liberação.

Estranho é notar que o título da matéria “Conta Recheada” induz o leitor a uma interpretação errônea do episódio.

Ambas as remessas, de dinheiro público, é bom deixar bem claro, somente poderão ser comercializadas, e, por consequência, utilizadas para abater a dívida da construção do “Fielzão”, por Lei, um mês após a realização da abertura da Copa do Mundo.

Se por uma razão qualquer o primeiro jogo não for realizado em Itaquera, os títulos perdem o valor.

Além disso, existe o deságio, ou seja, a comercialização é feita por valor abaixo do discriminado nominalmente.

Portanto, não há ainda recheio em conta alguma.

Seja na da ODEBRECHT, que, em caso inédito na história mundial, construiu com recursos próprios uma obra de R$ 1 bilhão sem ter garantia alguma de recebimento, ou dos parceiros do tal Fundo gestor da empreitada, que já devem as calças em empréstimos, todos garantidos por patrimônios históricos do Corinthians.

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