“Por fim, o Corinthians deixa claro mais uma vez que não paga, dá ou subsidia ingresso e/ou viagem de qualquer torcedor a jogos do time.”
O trecho acima, extraído da Nota Oficial, constrangedora por sinal, publicada no site do Corinthians sobre o episódio da briga de torcedores em Brasília, é daquelas situações em que é preferível se manter calado.
Ou melhor, mudar a atitude, contribuindo, de fato, para a melhoria do nível de frequentadores nos estádios.
Mente quem escreveu, ou quem ditou a referida mensagem.
A diretoria do Corinthians, assim como a da maioria dos outros clubes, paga, subsidia e até entrega a domicílio ingressos, e viagens, para torcedores “organizados” e conselheiros do clube.
Vale lembrar as recentes farras do Japão e de Oruro, em que os marginais amplamente citados pela mídia postaram diversas fotos, em mídias sociais, hospedados nos mesmos hotéis de dirigentes e jogadores, tornando a promiscuidade ainda mais perigosa.
O Corinthians, em vez de se portar com pioneirismo, mudando a maneira de agir, beneficiando não apenas ao próprio clube, mas dando exemplo ao outros dirigentes, preferiu manter os equívocos, mentindo em Nota Oficial, demonstrando ainda fraqueza e submissão perante representantes claros do crime organizado.
Isso porque o presidente do clube é um delegado de polícia, que, por vocação, deveria ser o primeiro a exigir do poder público, do qual faz parte, apenas o cumprimento da Lei.