O Corinthians tem que levantar as mãos para o céus ao conseguir empatar com o Vasco, em uma a um, após ser dominado durante quase toda a partida, disputada no péssimo gramado de Brasília.

No comando da garotada vascaína, Juninho Pernambucano deu show, enquanto o meio de campo com os sonolentos Ibson e Douglas simbolizavam tudo o que o Timão não tem conseguido fazer dentro de campo, recentemente.

Nem bem o jogo começou e, aos 3 minutos, Edenilson cruzou pela direita, o fraquíssimo Cris tropeçou e Guerrero, de primeira, abriu o marcador.

Com a vantagem no marcador, o Timão dominou os primeiros 15 minutos, tocando bem a bola, impedindo ainda qualquer possibilidade de criação vascaína no meio de campo.

Aos 9 minutos, quase marcou o segundo gol, quando Guerrero cruzou pela direita na cabeça de Douglas, que, sozinho, cabeceou no travessão.

O Corinthians ditava, até então, o ritmo do jogo, enquanto a defesa do Vasco demonstrava ser a temeridade habitual.

Aos 22 minutos, Juninho Pernambucano arriscou batida da intermediária, Cassio bateu roupa, e, no rebote, em posição de impedimento, André bateu por cima.

O lance serviu para acordar a equipe vascaína, que passou a atacar mais, equilibrando as ações na partida.

Porém, apesar de chegar algumas vezes à linha de fundo corinthiana, os cariocas erravam no último passe, e não conseguiam criar oportunidades.

Antes da virada do intervalo, após Cassio defender batida de falta de Juninho na área, o Corinthians armou perigoso contragolpe, mas o goleiro vascaíno saiu bem, evitando que Edenilson surgisse sozinho para fazer o gol.

No intervalo, de maneira lamentável, criminosos “organizados” de Gaviões da Fiel(ix) entraram em violento confronto com vascaínos, em meio a famílias e torcedores decentes, recebendo as justas, mas ainda insuficientes borrachadas.

Verdadeiros lixos, sem função social, não humanos, e não recicláveis.

Prisão para essa gente, a não ser perpétua, por vezes, parece muito pouco.

Falando de futebol, o Vasco iniciou o segundo tempo em cima do Corinthians, no ataque, na tentativa de empatar rapidamente a partida.

Aos 6 minutos, Juninho Pernambucano deixou Willie na cara do gol, que tentou encobrir Cassio e quase marcou um belo gol, com a bola passando perto do travessão.

Três minutos depois, não deu outra.

A zaga do Corinthians saiu errado, a bola caiu nos pés de Juninho, que deixou André na cara de Cassio para bater cruzado, da esquerda para a direita, empatando a partida.

Resultado justo, até então.

Marlone, aos 13 minutos, pegou rebote na entrada da área a e bola passou raspando a trave esquerda corinthiana.

A essa altura, o Vasco permanecia no ataque, e o Corinthians, atônito, não conseguia mais jogar.

Aos 15 minutos, a arbitragem ajudou o Timão ao não dar o segundo cartão amarelo para Danilo, e, por consequência o vermelho, em entrada dura no setor defensivo alvinegro.

Para não correr o risco, Tite sacou Danilo do jogo e colocou Romarinho, numa tentativa, também, de tirar o Corinthians da defesa.

Com o Vasco ainda pressionando, aos 28 minutos, Dorival Junior tirou André e colocou Tenorio, no ataque.

Enquanto Juninho Pernambucano desfila categoria, o Corinthians olhava para o meio e via Ibson no lugar de Paulinho, o que, por si, explicava muita coisa do que acontecia no jogo.

Aos 32 minutos, em contra-ataque, o Corinthians criou sua primeira oportunidade, com Romarinho perdendo gol feito após cruzamento de Guerrero.

Logo na sequencia Tite substituiu Sheik, que saiu “homenageado” pelo torcedor de Brasília, por Alexandre Pato.

Marlone, aos 37 minutos, escapou pela esquerda, ficou cara a cara com Cassio, mas bateu, com enorme perigo, à direita do gol.

Para segurar o empate, diante da pressão vascaína, Alessandro entrou no lugar de Guerrero.

No final, o resultado, absolutamente injusto, demonstrou que os garotos vascaínos, bem trabalhados, podem ter futuro interessante em São Januário, enquanto o Corinthians continua numa crise de criatividade superdimensionada por contratações inadequadas, e caríssimas, que deixaram o elenco menos eficiente do que o que sagrou-se Bi-Campeão Mundial, no final de 2012.

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