Há alguns anos, recebemos informações, de membro da comissão técnica da Seleção Brasileira, à época, que “comissões”, com valores aproximados de US$ 500 mil, desviadas do montante pago pelos amistosos da equipe nacional, estariam sendo depositadas numa conta corrente em Andorra, conhecido paraíso fiscal europeu, em nome de Rodrigo Paiva, diretor de comunicação da CBF, que, posteriormente, direcionaria o montante a Ricardo Teixeira e seus associados.
Hoje, o jornal “O Estado de São Paulo” escancara que teve acesso a documentos que comprovam os depósitos no país referido, embora não divulguem, ainda, o proprietário da conta.
Vale lembrar que Andorra pode ter sido escolhida não apenas por suas facilidades tributárias, mas também por ser local de origem de Sandro Rosell, sócio de Teixeira, o que, certamente, facilitaria as retiradas.
Ficam cada vez mais claras as razões de Rodrigo Paiva, mesmo com tantas trocas de diretores na CBF, além dos problemas graves com jornalistas, atletas e treinadores ao longo dos anos, nunca ter seu cargo sequer ameaçado de demissão.
É um arquivo vivo, que pode ocasionar estragos ainda maiores dos que os que já foram revelados, não apenas pela imprensa, mas também pelas CPIs brasileiras, além da Justiça da Suiça.