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Ação aberta em 2012, pelo promotor Marcelo Camargo Milani, pode onerar os cofres do Corinthians, mesmo após a conclusão das obras do “Fielzão”, em R$ 1,74 bilhão, de multas, que seriam acrescidos às pendências atuais, que já ultrapassa outro R$ 1 bilhão.

Além disso, o MP/SP pede a restituição aos cofres públicos de todas as quantias a que o empreendimento for agraciado pelos cofres do Estado e do Município, entre eles o dinheiro dos CIDs e também um possível empréstimo do BNDES.

Em acatado o pedido, que está em vias de julgamento, a dívida a ser assumida pelo Corinthians e seus parceiros, BRL TRUST, Odebrecht, etc. (todos com bens do clube disponíveis para possível execução) podem transformar o sonho da “casa própria” num pesadelo ainda maior do que os tempos de MSI.

O promotor reclama ainda, na ação, a devolução também de R$ 42 milhões, que nada tem a ver com os CIDs, mas com a isenção de ISS a que o clube foi agraciado na obra, considerada absolutamente ilegal pelo MP.

É uma bomba-relógio, que, a princípio, será empurrada com a barriga até as instâncias finais, mas que, em sendo julgada procedente, deixará futuros gestores alvinegros num mato sem cachorro, ocasionando dificuldades impensáveis para manter a saúde financeira alvinegra em níveis minimamente operáveis.

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