Dentre os assuntos mal explicados em torno da arrecadação de recursos para a construção do “Fielzão”, dois novos capítulos foram escritos, recentemente.

Primeiro, a criação de um novo “fundo”, nas sombras, à margem do conhecimento e consentimento do Conselho Deliberativo do Corinthians.

Depois, a explicação, estranha, de que o novo “grupo” teria finalidade específica de vender os camarotes e utilizar o dinheiro para finalizar as obras, ressarcindo o caixa, depois, com o dinheiro do empréstimo adquirido no BNDES.

Uma explicação completamente sem sentido.

Primeiro que vai de encontro a tudo que os atuais gestores do clube disseram ser errado em reunião do Conselho, em que vetaram projeto de estádio anterior dando como justificativa exatamente que vender camarotes era uma manobra inadmissível.

Depois pelo óbvio: se os recursos dos camarotes, de fato, finalizam a obra, qual a razão de tomar dinheiro emprestado do BNDES, a juros, onerando ainda mais os compromissos do clube com o empreendimento ?

Afinal, segundo informou-se no Corinthians, o tal fundo seria específico para ajudar o clube a construir o estádio, apenas tendo que ser ressarcido por eventuais prejuízos.

Tudo seria explicado se o objetivo verdadeiro fosse outro, ou seja, dar calote deliberado ao dinheiro público, ou, talvez, fazer uso indevido de parte do montante, deixando a conta para o Corinthians pagar posteriormente.

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