Antes das eleições à presidência do Corinthians, Andres Sanches tentará, ainda, uma última manobra para conseguir viabilizar sua candidatura, hoje impossível pelos atuais termos do Estatuto.

Não será fácil, já que boa parte de seu grupo rachou e permaneceu fiel a Mario Gobbi, uma espécie de “soldado” do grupo “corinthianos obsessivos”, verdadeiros gestores do Parque São Jorge.

Precavido, Sanches estimulou a antecipação da campanha do aliado André Negão, feita, com aparente descompromisso, com distribuição de camisetas e slogans em redes sociais.

O intuito, evidente, é sentir o comportamento do eleitorado com a ideia, para que, em caso de não conseguir viabilizar sua própria candidatura, o ex-presidente alvinegro possa lançar mão de seu “Celso Pitta”.

Porém, se os hábitos administrativos de Andres Sanches podem ser comparados aos de Maluf, pelo menos do que se diz respeito à honestidade e transparência, não se sabe o que pode acontecer com André Negão, se vier, de fato, a assumir a presidência.

Seria o “Pitta” do início, submisso às ordens do comandante, ou, com o poder em mãos, o “Pitta” que botou tudo a perder, assumindo para si o comando dos esquemas que, a princípio, teriam que ser mantidos ?

Certo é que o Corinthians, para fugir dos candidatos mais prováveis, seja ele o proposto por Sanches, ou o boneco de ventríloquo, Roberto “da Nova”, ligado aos “obsessivos”, todos adeptos do atual “sistema”, os oposicionistas alvinegros precisam arregaçar as mangas, e colocarem na mesa, nem que seja, a principio, internamente, as cartas que possuem.

Em deixando para a última hora, o resultado final dificilmente será diferente do que já se viu anteriormente.

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