Figura controversa, o Papa Francisco certamente não está entre os mais cultos dos herdeiros de São Pedro, mas, em contrapartida, já rivaliza em carisma com João Paulo 2º.

Mais conhecido por suas demonstrações públicas de humildade do que pela profundidade dos discursos, o Santo Padre foi muito bem ao se referir ao assunto “drogas” no Brasil.

Principalmente ao tratar os traficantes como “Mercadores da Morte”.

Perfeita definição.

Assim como seu posicionamento contrário à liberação das substâncias, que ocasiona inúmeras e acaloradas discussões, mas é apoiada pela ampla maioria dos que, de fato, não se utilizam delas.

Ou por aqueles que já tiveram contato com o submundo em que se transforma a vida de um drogado e de todos que o cercam.

Em vez de aliviar para essa gente, nossos políticos deveriam endurecer o jogo, mudar a constituição e exigir penas perpétuas a quem vive de perpetuar o sofrimento de toda uma geração.

Os “mercadores da morte” não merecem clemencia, mesmo tratamento que dispensam a seus consumidores e colaboradores.

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