Daqui a pouco, às 19h, Brasil e Espanha disputarão, no Maracanã, o título da Copa das Confederações.

E os espanhóis, apesar de jogarem em território brasileiro, são absolutamente favoritos.

Se Brasil e Espanha jogarem no limite de suas possibilidades, não há dúvida de que a Espanha venceria a partida.

A Seleção nacional, inferior em elenco, possui apenas um único jogador fora de série, Neymar, em meio a tantos “mais ou menos” ou até abaixo disso, que encontraram na dedicação proposta pelo treinador Felipão – que realiza belo trabalho, o caminho para chegar à final.

Já os espanhóis, melhores do mundo, tanto no profissional, quanto nas categorias de base, além de um meio campo magnífico, com Xavi e Iniesta excepcionais, há anos praticam um futebol que os brasileiros nunca mais foram capazes de repetir.

Mas, como futebol é um esporte que vive ocasionando surpresas, diversos fatores podem ajudar David a vencer novamente o gigante Golias.

Entre eles o preparo físico.

Se repetirem o que fizeram nas últimas partidas, os desgastados espanhóis devem deixar o Brasil atacar mais no primeiro tempo, na tentativa de cansá-lo, para depois, no toque de bola, gerenciar o jogo a seu estilo.

Porém, assim como correu riscos contra Nigéria e Itália, um gol brasileiro no primeiro tempo pode mudar tudo, obrigando a Espanha a correr o que atualmente não pode, diferentemente da Seleção de Felipão, fisicamente na ponta dos cascos.

Vantagem essa que pode levar os garotos do Brasil, desacreditados, a uma conquista improvável, embora possível, que deverá ser comemorada, mas não pode, de maneira alguma, ocultar o longo caminho ainda a ser percorrido para a montagem de uma equipe competitiva para o objetivo maior, em 2014.

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