Divulgado diversas vezes como “quase” liberado, até o momento o empréstimo do BNDES para o “Fielzão” não foi sacramentado.

E não faltaram tentativas, a última, em escandalosa influencia governamental, com a CAIXA aceitando terreno arrolado judicialmente com dívidas fiscais do Corinthians, em garantia.

O BNDES enfrenta, na verdade, um dilema entre agir dentro da Lei, recusando o empréstimo, seguindo orientação de seu corpo técnico, ou sucumbir à pressão política que tem por trás o vexame de São Paulo ficar fora da Copa do Mundo.

Funcionários do BNDES são contra o modelo de operação, que, na verdade, tem dois intermediadores até o destino final do dinheiro.

CAIXA e FUNDO ARENA.

Este “fundo”, com um de seus majoritários, a BRL Trust, envolvida até a cabeça em negócios que sugerem falcatruas no mercado financeiro, sendo, inclusive, alvo de investigações pela Polícia Federal.

O risco é grande e os diretores do BNDES sabem que a repercussão de qualquer equivoco no negócio, ainda mais em vésperas de CPI da COPA, certamente poderá atingi-los, levando a perda de empregos que muitos dariam a vida para conquistar.

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