Espanha e Itália fazem hoje, pelas semifinais da Copa das Confederações, um clássico com posições bem definidas.

Não há dúvidas de que os espanhóis possuem a melhor seleção do planeta, seguida de perto, mas ainda atrás, pela Alemanha.

A Itália tem um bom time, que defende como sempre, e, há pouco tempo, passou também a ser mais dinâmica ofensivamente.

Pirlo e Balotelli, quando inspirados, e normalmente estão, fazem a diferença.

Pelo lado espanhol, se a defesa é inferior à dos italianos, o meio de campo é das maiores genialidades já apresentadas na história do futebol.

Xavi e Iniesta são incomparáveis, atualmente, e ditam o ritmo que faz o ataque da equipe se esbaldar de oportunidades de gol.

Para desespero dos italianos, justamente o que possuem de melhor dentro de campo estará fora de combate.

Balottelli, cortado por contusão, e Pirlo, ainda dúvida, se jogar não estará 100%.

Razão pela qual o favoritismo espanhol é ainda mais acentuado nessa partida.

Porém, as últimas notícias dão conta de uma Itália absolutamente dedicada nos treinamentos, mordida pela acachapante derrota sofrida no último confronto realizado com os adversários de hoje, estrondosos quatro a zero.

Enquanto isso, os favoritos passaram a semana envoltos em baladas, prostituição e até quebra-quebra em hotel, dando a impressão de estarem mais curtindo férias no Brasil do que realmente preocupados na conquista do campeonato.

Talvez até, por se considerarem, no íntimo, realmente melhores do que seus adversários.

É ai que mora o perigo.

E, historicamente, como comprova a Copa do Mundo de 1982, não há desafio que a Itália, no futebol, seja incapaz de superar.

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