Os associados do Corinthians que estiveram no Parque São Jorge no último sábado, em grande parte, sentiram-se incomodados com a enorme movimentação ocasionada por um evento do colégio Drummond, realizado dentro do clube.

Bagunça, congestionamento, entre outros problemas.

Porém, perto do que ocorreu no cerimonial de abertura da 18ª Olimpíadas do referido colégio, esses entraves tornam-se café pequeno.

Tudo corria bem enquanto o ex-jogador Biro-Biro carregava a tocha olímpica, até que, de repente, foi anunciada a presença do conselheiro do Corinthians, e vereador por São Paulo, Toninho Paiva.

A vaia, de tão estrondosa, dava para ser escutada em Itaquera.

Mas o maior constrangimento ocorreu na sequencia, quando o Colégio decidiu homenagear o Corinthians, segundo o locutor, em nome de seu presidente.

“Representando o presidente do Sport Club Corinthians Paulista, entrego a placa para o Sr. André Luiz de Oliveira…”.

Ou seja, por um dia, o Corinthians foi presidido por um “ex” bicheiro, segundo declarações do próprio, de vulgo André Negão, e dono de desmanche de automóveis, em que, recentemente, seu sócio, ligado a facção criminosa, foi assassinado.

Um vexame incomensurável.

Só não maior do que um delegado de polícia, o presidente de fato, Mario Gobbi, tê-lo indicado para representar o clube em tal honraria, talvez no intuito de minimizar as divergências políticas latentes entre seu próprio grupo.

O Colégio Drummond, por motivos óbvios, colocou em seu site todas as fotos da festa, omitindo justamente a homenagem ao Corinthians.

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