Durante toda a partida entre Itália e México, no Maracanã, o domínio das ações, além do melhor futebol, esteve nos pés da Esquadra Azurra.

Uma equipe que tradicionalmente sempre se portou bem na defesa, mas que agora aprendeu a atacar com mais intensidade.

Muito disso se deve a esse ousado Balotelli, que sempre que pode arriscou batidas a gol na primeira etapa, quase todas com enorme perigo.

O México pouco conseguia render, embora se desdobrasse dentro de sua mediana condição, chegando até a colocar uma bola no travessão.

Porém, aos 26 minutos, a justiça foi feita no placar quando Pirlo, que fazia seu centésimo jogo pela equipe italiana, bateu falta com maestria e abriu o marcador.

Os mexicanos empataram, oito minutos depois, num pênalti infantil cometido por Barzagli em Giovani dos Santos, convertido por Chicarito Hernandes.

No segundo tempo, a pressão italiana aumentou, enquanto os mexicanos, contentes com o empate, se fechavam em busca de aproveitar novo erro da defesa adversária.

E o desempate que fez a torcida italiana explodir no Maracanã aconteceu aos 32 minutos, quando Balotelli brigou com a zaga mexicana e concluiu para o fundo das redes.

Na comemoração, já tradicional do jogador, retirou a camisa, fez pose e tomou cartão amarelo, que lhe rendeu uma bronca do treinador assim que foi substituído antes do final da partida.

A vitória italiana, justa, serviu para demonstrar a força da equipe, muito bem entrosada e perigosa no ataque, além de que os mexicanos continuam os mesmos, atrevidos, mas pouco eficientes.

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