Os desdobramentos do fracassado acordo em que o vice-presidente do Corinthians, Luis Paulo Rosenberg, levou o clube a estampar em sua camisa o logo da empresa estelionatária Apito Promocional não param de se suceder.

Vale lembrar que, além dos processos que o clube responde como solidário de uma promoção em que os prêmios prometidos nunca foram entregues, existiu o calote da empresa, que nada pagou pela exposição.

Mais de R$ 1 milhão jogados no lixo.

Os únicos representantes alvinegros sem prejuízo, envolvidos no negócio, foram o próprio Rosenberg e o conselheiro alvinegro Neto, que recebeu dinheiro para fazer a propaganda na BAND, mesmo com o estatuto não permitindo.

No último dia 23 de janeiro, o consumidor Luiz Carlos Jarola, ingressou com processo de indenização contra Corinthians e Apito Promocional.

Na audiência de conciliação, a empresa sumiu e o clube, em erro jurídico inaceitável, enviou como preposto o mesmo advogado que defende o Corinthians no processo, o lamentável Denis España, sob orientação do diretor Luis Bussab.

De maneira inacreditável, não sabiam que é vedada, segundo art. 35, I e 36, II da Lei 8906/94 combinado com o art. 23 do Código de Ética e Disciplina da OAB, a acumulação simultânea das condições de preposto e advogado na mesma pessoa.

Uma vergonha.

Inapelável, o juiz condenou o Corinthians e revelia, que deverá agora arcar com indenização a ser estipulada na sentença.

Se levarmos em consideração os valores pedidos noutro processo, pelo mesmo motivo, que ainda corre no judiciário, R$ 1,3 milhão, chegamos à conclusão de que o desfalque no caixa não será nada pequeno.

http://blogdopaulinho.com.br/2012/11/14/caso-apito-promocional-consumidor-lesado-cobra-r-13-milhao-do-corinthians-na-justica/

É o resultado da união da malandragem com a incompetência, marca registrada dos gestores alvinegros.

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