O Governo de São Paulo anunciou, até demonstrando boa vontade, a implementação de um cartão magnético com R$ 1.350 de crédito para que doentes viciados em crack possam utilizar em clinicas especializadas de tratamento.

Objeto já apelidado de Crack Visa.

É evidente que não vai funcionar.

Grande parte dos usuários dessa droga não querem se tratar, razão pela qual instituiu-se a internação compulsória, que, sabe-se lá porque motivo, não está sendo utilizada.

Vagam pelas ruas pedindo centavos para poder trocar por pedras da droga, cada vez mais acessíveis e baratas.

O tal cartão, com mais dinheiro do que os viciados arrecadam para consumo num mês, certamente será trocado em clinicas fajutas, que se prestarão ao ato corrupto, e serão encobertas pelos próprios usuários.

Até porque, se R$ 1,3 mil é um dinheirão para o comprador de crack, não dá nem para o começo de um tratamento sério de dependência.

Facebook Comments