Recentemente, a organização de moradores do Morumbi, denominada SAVIAH, parceira do MMT, ingressou com ação contra o São Paulo e também a Prefeitura do Município indicando que o clube praticava irregularidades ao locar espaço de seu estádio para algumas lojas.
Segundo os moradores, a área é residencial, o que proíbe qualquer iniciativa nesse sentido.
Em julgamento de primeira instancia, a SAVIAH foi obrigada pelo juiz a indicar os dados completos das referidas empresas e a fornecer meios de citação a seus proprietários.
A diretoria do movimento respondeu ser a medida inviável, já que a maioria das empresas que mantém lojas no estádio do Morumbi são de enorme porte, o que tornaria quase impossível atingir o objetivo.
O juiz não quis saber e deu prazo de 90 dias para que os moradores juntassem os dados ao processo, sob pena de encerrar a ação.
No fim do prazo, a SAVIAH ingressou com recurso em instancia superior, arguindo o que considerava excessos do referido magistrado e solicitando que o processo prossiga da maneira que está, já com as empresas relacionadas, solicitando inspeção que comprovaria o suposto ato de infração do clube.
E conseguiu.
Agora, em comprovando que o São Paulo não pode ter em área residência nenhum tipo de sublocação de comércio, a SAVIAH, certamente, fechara uma boa fonte de renda do clube, nessa batalha interminável que ainda possui outras frentes em andamento.