Com grande atuação de Robben, o Bayern venceu o poderoso Barcelona, que esteve irreconhecível, por quatro a zero, pela Liga dos Campeões, em Munique.
E dificilmente perderá a vaga no jogo de volta.
Messi, visivelmente sem condições de jogo, inexistiu.
Logo no início da primeira etapa, os alemães foram com tudo para o ataque, na esperança de abrir, de cara, o marcador.
Quase aconteceu com Robben, no primeiro minuto, que tabelou com Muller e finalizou para boa defesa de Valdes.
Com o passar do tempo, o Barcelona passou, como de costume, a dominar a posse de bola, porém, de maneira estranha, sem muita criatividade.
Razão pela qual sequer criou uma jogada de gol, fato raro, muito em virtude de Lionel Messi, voltando de contusão, estar nitidamente se poupando no gramado.
O Bayern também não criou muito, mas, aos 25 minutos, em jogada de Robben pela direita, Dante subiu mais do que Daniel Alves e ajeitou para Muller completar para as redes.
Um a zero que perdurou, na mesma toada, até o intervalo.
Logo no começo do segundo tempo, aos 3 minutos, Robben bateu escanteio pela direita, e Muller ajeitou de cabeça para Mario Gomez, em posição de impedimento, completar para o gol.
Dois a zero.
E o Bayern continuou no ataque, perante um Barcelona estranhamente inoperante.
Aos 9 minutos, Robben fez grande jogada da direita para o centro e deixou Ribery, sozinho, que bateu cruzado, para fora.
Sem alternativa, o Barcelona adiantou mais a equipe, e tentava, no toque de bola, abrir espaços na segura defesa alemã.
Não conseguiu.
Aos 31 minutos, Robben, o nome do jogo, passou por Jordi Alba, bloqueado por Muller, em jogada de basquete, e bateu na saída de Valdez, marcando um golaço.
Deu tempo ainda para, aos 36 minutos, Muller aproveitar cruzamento pela esquerda, e ampliar.
Nem o mais fiel torcedor alemão acreditava no que estava acontecendo.
No final, o resultado de quatro a zero garantiu grande vantagem ao Bayern para o jogo de volta, enquanto o Barça terá que se desdobrar para vencer uma das melhores equipes do mundo, por um placar quase impossível e continuar sonhando com mais um título europeu.