No dia das eleições que conduziram o presidente Luis Alvaro de Oliveira a seu primeiro mandato no Santos, criminosos “organizados” da Torcida Jovem invadiram o local de votação na intenção de roubar as urnas e impedir a derrota de seu até então mantenedor, Marcelo Teixeira.
Não fosse a rápida ação da polícia, que teve que se utilizar até de gás de pimenta, uma tragédia teria ocorrido no local.
LAOR, lembro-me bem, estava ao lado desse jornalista, e teve que correr para não ser espancado, alvo que era da ira do grupo que servia de exército para seu adversário.
“É o que dá ser promiscuo com as torcidas… na minha gestão tudo vai mudar.”, disse o já empossado presidente, ao blog, minutos depois.
Faltou com a verdade.
E, pior, fez tudo igual ao antecessor.
Não apenas bancou as regalias dos criminosos durante todos os anos de sua gestão, que, evidentemente, mudaram de lado, como agora reuniu-se com a cúpula dessa gente, por intermédio de seus dirigentes, para acertar “termos” de continuidade dos “benefícios”.
O motivo, óbvio, garantir que o “exercito” intimide apenas os adversários, além de angariar votos a seus pares dentro do clube.
Triste, enojante, mas típico da cultura do “toma-lá-dá-cá”, adotada como poucos por políticos e dirigentes esportivos desse país.
Até pelos “lobos” em pele de “cordeiro”, caso de LAOR.