Nos últimos tempos, o São Paulo vem sendo apontado, por alguns dirigentes, como clube aliciador de jogadores das categorias de base.
Porém, pelo menos em dois casos, a reclamação não procede.
Foguete e Mosquito, ex-atletas do Vasco da Gama.
O boato de aliciamento foi divulgado pelo presidente vascaíno, Roberto Dinamite, para ocultar compromissos assumidos e não honrados com os jogadores.
Mosquito procurou o São Paulo implorando para que o clube o contratasse, dizendo não apenas estar sem receber salários, como também relatou maus tratos e condições indignas, até de higiene, na base vascaína.
O clube, que tinha interesse no jogador, somente não o contratou após constatar que ainda existia vínculo com a equipe carioca, informados que foram por um desesperado Dinamite, ao telefone.
De qualquer maneira, Mosquito preferiu, então, fechar contrato com o Atlético/PR, que aceitou sua condição.
No caso de Foguete, o procedimento foi quase o mesmo.
Jogador implorando, com o pai do atleta chegando a dizer: “quero meu filho fora “daquilo”… aqui no São Paulo, mesmo se não der para a profissão, será tratado com dignidade…”
Após verificação de que realmente não havia mais vínculo com o Vasco, o Tricolor fechou negócio.
Dinamite, então, novamente utilizou-se de mentiras para transformar o descaso com os atletas vascaínos em assedio do clube que os próprios escolheram para jogar.