Semana passada, na surdina, o Palmeiras antecipou a renovação de contrato do jogador Souza, que venceria apenas no final do ano.

Agora, o novo vínculo foi estendido até 2017, com salário de R$ 240 mil.

De maneira inexplicável o clube pagou R$ 500 mil de comissão ao grupo DIS, em clara demonstração de ineficiência administrativa.

Ou será que a diretoria é incapaz de se reunir, sem a ajuda de terceiros, com um jogador que já tem vínculo com o clube e acertar a transação ?

Parece que sim, embora, nessa história, surjam elementos que podem indicar coisas bem mais graves.

Por exemplo, para ter direito a negociar a renovação de contrato do jogador com o Palmeiras, a DIS pagou R$ 200 mil para o próprio atleta, dias antes, para que rompesse com seu antigo procurador, o ex-jogador Magrão.

Atitude que dificilmente seria tomada no escuro pela empresa.

O procedimento do Palmeiras, que encontra dificuldades para arcar até com os salários de seus jogadores, é, no mínimo, estranho.

E fica mais ainda quando se observa que o clube possui apenas 15% dos direitos do jogador.

Outros 15% são de V(W)anderlei(y) Luxemburgo, sócio de José Carlos Brunoro, além de 70% de um investidor de São Paulo.

Pensando bem, agora sim, as coisas passam a fazer sentido…

*Com auxílio do jornalista Cleuber Carlos, de Goiás.

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