Em 2012, o Corinthians ingressou com ação judicial na tentativa de não pagar débitos atrasados de fornecimento da SABESP, que já atingiam R$ 40 mil.

O clube chegou até a passar pelo constrangimento de ter a água cortada, num final de semana que os associados preferem esquecer.

Em desastrada defesa, o departamento jurídico, capitaneado pelo pouco eficiente Luis Bussab, alegou que o clube não pagou porque considerava ilegal a maneira que a SABESP utilizava para calcular a proporção entre fornecimento de água e tratamento do esgoto.

Pedia ainda, na maior cara de pau, a devolução do que o clube havia pago em anos anteriores, baseado no que consideravam a maneira “correta” de efetuar o referido cálculo.

Na verdade, uma tentativa clara de “aplique” judicial.

Evidentemente, o juiz não caiu no conto.

O Corinthians recorreu, e novamente perdeu.

Dessa vez com os desembargadores explicando minuciosamente no acordão, com exemplos doutros processos, toda a lei específica utilizada pela SABESP, para que não pairassem mais dúvidas sobre o episódio.

Além das pendências, e do vexame, os magistrados foram até benevolentes com o clube, aplicando apenas R$ 800 de custas sobre o processo.

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