Sem o menor pudor, o ex-presidente Lula, que atuava também como presidente “informal” do Corinthians, utilizou sua influência, e até alguma sacanagem, para “obrigar” duas empresas ligadas ao Governo a liberarem dinheiro para o clube de Parque São Jorge.

A Odebrecht, empreiteira principal de sua gestão, sem escolha, bancou sozinha as obras, até o momento, do “Fielzão”, e a Caixa, banco do qual somos proprietários, despejou dinheiro, a fundo perdido, na camisa do Corinthians.

Todas ações mal explicadas.

No caso da construtora, “apenas” imoral, embora tente-se ainda liberar, ilegalmente, dinheiro do BNDES, e pressione-se a Prefeitura, contra dois pareceres do MP, a custear despesas do estádio.

Mas no da CAIXA, absolutamente fora da Lei.

Conforme comprovaram duas decisões judiciais, que disseram claramente que o banco não pode escolher a bel prazer em que clube colocar dinheiro, muito menos fazer propaganda apenas de marca, sem estar atrelada a explicações sobre seus produtos.

Fato é que no caso do estádio, mesmo aos trancos e barrancos, empurrado pela necessidade da Copa do Mundo, o clube pode até se dar bem no final, embora, financeiramente, ficará amarrado numa dívida impagável.

Situação que certamente implicará em problemas no mercado para realização de novos negócios.

Porém, a curto prazo, o não pagamento do patrocínio da CAIXA, proporcionará o caos financeiro, ainda maior do que o já existe, ao alvinegro.

Muita coisa deixará de ser paga no clube, e as dívidas tendem a aumentar.

Vale lembrar que o Corinthians estava, já há mais de um ano, sem receber dinheiro de patrocínio na camisa, mesmo sendo campeão brasileiro, da Libertadores e Mundial, fruto da incompetência dos gestores atuais e até dos “aposentados”.

Pois é.

Dos nove dedos de Lula, o que fazia tudo virar “ouro” aparentemente perdeu o encanto, e suas ações, antes comemoradas pelos incautos, começam a ser questionadas pela Justiça e também pelos poderes ainda não vilipendiados pela ação nefasta da corrupção.

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