O Ministro do Esporte, Aldo Rebelo, contumaz facilitador dos que vivem de falcatruas do esporte, dentre elas a tentativa de abafar os desvios de conduta do ex-árbitro José de Assis Aragão enquanto este era administrador do Pacaembu, luta agora para anistiar todos os valores que os clubes brasileiros devem aos cofres públicos.

Dividas estas quase sempre ocasionadas pela ação dos ladrões do esporte e, em alguns casos, por má administração.

Um absurdo.

O montante ultrapassa, segundo informações, os R$ 5 bilhões, suficientes para implementar diversas melhorias à população.

Justo no momento em que os clubes mais poderosos, justamente os que devem mais, arrecadam fortunas em patrocínio, e, em vez de amortizarem as pendências, montam equipes com remunerações europeias, inflacionando o mercado, preenchendo bolsos de intermediários, sem a menor preocupação com as obrigações a serem honradas.

Perdoar a dívida desses clubes, além de imoral, servirá para instaurar oficialmente a impunidade, estimulando novos roubos de gente que sobrevive de falcatruas relacionadas ao esporte.

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