Dinheiro na privada: Corinthians pagará 1.000% a mais por sanitários do “Fielzão”

A notícia, divulgada pelo Blog do Perrone, de que o Palmeiras pagou R$ 1 milhão para os empresários que intermediaram a chegada ao clube dos quatro jogadores do Grêmio envolvidos na transação de Barcos é absolutamente alarmante.

Ainda mais levando-se em consideração os benefícios já adquiridos, e que nunca serão assumidos, da dupla Brunoro-Luxemburgo no negócio.

Pior foi a desculpa utilizada após o vazamento da informação, de que o referido pagamento não seria “comissão”, e sim assessoria para redigir o contrato dos atletas em questão.

Em primeiro lugar, os pagamentos de comissão na compra de jogadores são hábitos estranhos aos praticados no mercado, em que o pagador deve sempre ser o vendedor, utilizados quase sempre por dirigentes que encontram nesse procedimento razões para dividirem a “Bolada” com os agentes.

Em sendo verdade, então – e não é – que empresários de futebol receberam tamanho montante em dinheiro para redigir contratos, não há alternativa diferente a ser tomada senão a destituição de todo o departamento jurídico do clube, que assinou atestado de incompetência.

Pois é.

Parece realmente que as recentes reuniões de Paulo Nobre com “espertalhões” conhecidos do clube, como Gilberto Cipullo, investigado por diversos “rolos” em transações de jogadores palestrinos, e Sergio do Prado, que simplesmente levou para casa, sem autorização, HD de computador com dados do clube (e que, por coincidência, vazaram na imprensa), começaram a surtir efeito na gestão do Palmeiras.

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